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Mais de 93 mil idosos morreram por desnutrição no Brasil em duas décadas 6u317

Um estudo realizado por pesquisadores da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) e da UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri), publicado nesta segunda (12), aponta que entre 2000 e 2021, mais de 93 mil mortes de idosos foram registrados devido à desnutrição no Brasil. Também não houve uma redução significativa nos óbitos entre pessoas com 80 anos ou mais. 64533j

O levantamento destaca que o aumento da expectativa de vida, aliado à redução das taxas de natalidade, tem alterado a pirâmide etária global, o que impacta significativamente a saúde da população idosa. Entre os idosos, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte. Em 2016, 63,9% das mortes globais ocorreram em pessoas idosas, sendo a principal causas as DCNT.

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Apesar de ser uma causa evitável, a desnutrição proteico-calórica ainda é prevalente entre os idosos. “Esses resultados são surpreendentes, pois indicam uma negligência em relação a um estilo de vida saudável e aos cuidados com a saúde”, explica Ronilson Ferreira Freitas, pesquisador da Ufam e coautor do estudo. A mortalidade foi consistentemente maior entre homens, sugerindo diferenças significativas na forma como homens e mulheres lidam com a saúde.

Desnutrição 6q3j62

No Brasil, as DCNT são responsáveis por cerca de 70% dos anos de vida perdidos por incapacidade, e os idosos são especialmente vulneráveis à desnutrição, que pode comprometer funções fisiológicas, limitar atividades diárias e aumentar a susceptibilidade a infecções e ao risco de morte.

realizado por pesquisadores da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) e da UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri), publicado nesta segunda.

Resultados 3z6z2

  • Número total de mortes: 93.850 óbitos entre 2000 e 2021.
  • Maior taxa de mortalidade: registrada em 2006, com 28,74 óbitos por 100.000 habitantes.
  • Menor taxa de mortalidade: registrada em 2021, com 10,64 óbitos por 100.000 habitantes.
  • Diferença por sexo: A mortalidade foi maior entre homens, atingindo 33,53 óbitos por 100.000 habitantes em 2006, enquanto entre as mulheres, a maior taxa foi de 25,01 óbitos por 100.000 habitantes no mesmo ano.
  • Diferença por faixa etária: as taxas aumentaram com a idade, sendo mais elevadas entre aqueles com 80 anos ou mais.
  • Tendência geral: houve uma queda geral na mortalidade por desnutrição proteico-calórica, com uma Taxa de Incremento Anual (TIA) de -3,454%. No entanto, para o grupo com 80 anos ou mais, a tendência permaneceu estacionária.

Apesar da redução na mortalidade por desnutrição proteico-calórica ao longo dos 21 anos analisados, os números permanecem preocupantes.

Embora tenham ocorrido avanços na redução da desnutrição, o cenário atual exige uma atenção renovada, especialmente diante das crescentes desigualdades. No contexto da criação de uma aliança global contra a fome e a pobreza, anunciada em 24 de julho durante a reunião do G20 no Brasil, a pesquisa pode ajudar na formulação de políticas públicas voltadas para garantir uma alimentação adequada à população idosa. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem cerca de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o que equivale a 15% da população. Do portal R7

 

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