
Estudo estatístico recebido pelo Sicom, realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que no ano ado a taxa anual de endividamento caiu pela primeira vez em quatro anos, desde 2019. De outra parte, o número de inadimplentes é o maior desde 2010. 26iq
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A queda no endividamento foi pequena, de 0,1 ponto percentual em relação a 2022, e fechou em 77,8% da população, longe dos 58,3% de 2012, que foi o menor da série histórica iniciada em 2010. Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o uso do cartão de crédito também caiu e chegou a 86,5% dos endividados – porcentagem que, em 2010, era de 70,9%.
Já o uso de cheque especial ficou em 4,4% e é o menor desde o começo da pesquisa, quando era usado por 8,3% dos endividados. A média de comprometimento da renda com pagamento de dívidas em 2023 ficou em 30%, com queda de 0,2 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Quanto ao número de inadimplentes, chegou a 29,5% dos brasileiros e é o maior desde 2010, quando o número era de 24,9%. Entre os inadimplentes, 41,2% afirmam não ter condições de pagar as dívidas atrasadas, o que representa quatro pontos percentuais a mais do que em 2022. A maior parte dos inadimplentes, 46,2%, está com mais de três meses de atraso, 3,2 pontos percentuais acima do final de 2022.
O que são – Para esclarecer os números, o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, define os conceitos de inadimplência e de endividamento: “Endividamento é algo fundamental para o desenvolvimento econômico, pois o crédito é o trampolim do sistema capitalista, enquanto a inadimplência é um resultado adverso do endividamento, causado pela renda baixa do brasileiro e pela volatilidade da economia do País”.
A íntegra da pesquisa está no endereço: https://portaldocomercio.org.