
Os familiares lamentaram a morte de Loidi Loureiro, de 67 anos, idosa que foi morta após reclamar do barulho de algazarra e som alto dos inquilinos. O crime foi registrado na madrugada desta quinta (5), em Guarapuava (PR). Outro morador da pensão, Milton da Silva, de 66 anos, tentou defender Loidi e também foi assassinado. As informações são do portal RIC Mais. 1d135
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A idosa morava no local há cerca de 30 anos e construiu kitnets para alugar no mesmo imóvel. Ela foi até a residência de um dos inquilinos para pedir para diminuir o barulho, mas foi agredida com golpes de enxada, na madrugada desta quinta. Milton, também inquilino, foi tentar defender a idosa e foi morto com golpes de canivete.
A idosa chegou a ser levada para o hospital, mas morreu na manhã de quinta. Segundo a nora de Loidi, Fernanda Assis, a família ficou abalada com a situação.
“Dona Loidi era incrível, uma figura de pessoa, animada, não tinha tempo ruim com ela. Sempre motivando a gente a ir para frente, os netos para ela eram tudo, os filhos também. Uma pessoa incrível, trabalhadora, guerreira, tudo o que ela tinha ela construiu sozinha. Realmente, uma crueldade que fizeram com ela”, lamentou Fernanda.
“Uma covardia com ela, uma pessoa que só vai pedir para abaixar o som, para parar com a algazarra que já estava tarde. Uma pessoa fazer isso, não se faz isso nem com bicho o que fizeram com ela”, ressaltou Fernanda.
Dois suspeitos, jovens identificados como Rafael e Matheus, foram presos em flagrante pela Polícia Civil. De acordo com a delegada que investiga o caso, Ana Haas, os suspeitos foram interrogados, mas preferiram ficar em silêncio. A dupla deve responder por homicídio qualificado por motivo fútil.
A delegada afirma o que está configurado é a qualificadora do motivo fútil, pelo fato de eles terem agredido as duas vítimas, idosas, já vulneráveis em razão disso, pelo motivo de eles terem ido reclamar, por justa razão, da algazarra.
Com o resultado de laudos realizados é possível que os homens sejam indiciados por mais qualificadoras, como impossibilidade de defesa das vítimas. Do RIC Mais