
Um verdadeiro caos. Assim pode-se definir o atendimento na saúde na capital catarinense, e em grande parte do estado. Pais relatam que a espera por atendimento no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis ou de 12 horas, nesta sexta (2). 5c5f6s
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“Nós estamos aqui no hospital infantil e tem gente que está aqui desde sete horas da manhã, que não é prioridade para ser consultado”, conta Jefferson Kaiser, que aguarda atendimento para o filho de apenas quatro anos desde o meio-dia.
“O tempo vai ando e não chega a vez. Eu estou aqui desde o meio-dia e nunca chega a vez de ser atendido, cada vez enchendo mais de gente”, desabafa o pai.
O hospital está enfreando alta demanda por atendimentos. Há um mês o hospital recebeu reforços de funcionários, mas mesmo assim, pais e responsáveis continuam relatando a espera por atendimento.
Além da demora, a unidade registrou grande ocupação das Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Governo do Estado anunciou nesta semana a compra de vagas de Unidade de Terapia Intensiva na rede privada, no Vale do Itajaí, após alcançar 99% de ocupação no estado.
A Grande Florianópolis registra nesta sexta 100% da capacidade dos leitos pediátricos preenchida. Assim, todos os 20 leitos estão em uso ou reservados. A região também está com 96% dos leitos neonatais ocupados, dos 51 leitos, 49 estão sendo utilizados. Os dados são do de leitos de UTI/SUS do Governo do Estado. Fonte SCC10
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“Tá assim, um caos. Mais de meia hora para a criança entrar e só fazem a triagem”, relata Jefferson, que cobra uma medida das autoridades.
Posicionamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina 4h4l2c
A direção do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) compreende a ansiedade dos pais e responsáveis pela melhora na resposta ante o tempo de espera na emergência desta unidade e reforça que está trabalhando junto com a Secretaria do Estado de Saúde e com o corpo clínico do hospital para dar o atendimento pleno e célere a todos os pacientes.
O Hospital atravessa um momento de grande volume de atendimentos, com as duas salas de reanimação ocupadas e com pacientes graves chegando à unidade, o que vem resultando em um tempo de espera maior do que o normal para os outros perfis de paciente. Reiteramos que, a prioridade de atendimento se dá de acordo com a gravidade dos casos.
A busca pelo atendimento é demonstrada em números. Já foram realizados, até o dia 21 de maio, 5.064 atendimentos na emergência da unidade, dos quais 423 foram registrados como casos graves que necessitaram internação.
Em abril, foi reaberta a Unidade de e à Emergência neste hospital para acolher os casos de menor gravidade.
Em parceria com a direção do Hospital Universitário (HU-UFSC) foi acordado um fluxo de encaminhamento de pacientes do Hospital Infantil (HIJG) para a unidade de pediatra do HU-UFSC, onde foram disponibilizados 30 leitos adicionais.
Este acordo ocorre, devido à alta demanda de atendimentos na emergência do HIJG e das dificuldades de recompor o quadro de médicos pediatras para manter o serviço de emergência no HU-UFSC adequadamente.
Sendo assim, os hospitais trabalharão de forma conjunta.
Os pacientes elegíveis serão transportados ao HU diretamente do Infantil.
Desta forma, o Hospital orienta que, nos casos de menor gravidade, as famílias procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que são fundamentais para o pleno funcionamento do Sistema Único de Saúde, colaborando para a diminuição das filas nas emergências dos hospitais. Da mesma forma, solicita-se que pais e familiares mantenham as cadernetas de vacinação em dia.