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Agora já são 31 mortos pelas tempestades provocadas por ciclone no RS 3u251o

Já são 31 mortes provocadas pelas chuvas devastadoras no Rio Grande do Sul. Novos números foram divulgados na tarde desta quarta (6). O governo gaúcho confirmou mais dez vítimas, sete em Roca Sales, uma em Lajeado, uma em Estrela e uma em Cruzeiro do Sul, todas na Região dos Vales. A tempestade que deixou um rastro de destruição, desespero e tristeza no estado gaúcho, foi provocada pela formação simultânea de um ciclone extratropical e de uma frente fria, que se intensificaram pela ação de um El Niño, muito mais severo neste ano. 6f6z4o

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O El Niño se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. No Brasil, seu principal impacto é o aumento de chuvas no Centro-Sul e o oposto no Norte, Nordeste e na porção norte do Centro-Oeste. Para piorar ainda mais, estamos vivendo um El Niño atípico, com calor acima da média. Uma das consequências sentidas no Brasil foi a onda de calor no fim de agosto, em pleno inverno.

Segundo a meteorologia, se não fosse por esse fenômeno, a frente fria e o ciclone, que são eventos climáticos comuns, não teriam causado tamanha destruição: provavelmente, teriam resultado em uma chuva de intensidade normal e vento.

As mortes no Rio Grande do Sul em decorrência das chuvas nesta semana superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado até então: em junho deste ano, 16 pessoas morreram no estado.

“O ciclone ou a frente fria não eram uma ameaça. Mas eles chegaram como uma faísca em um ambiente com pólvora, formado pelo El Niño. Ele trouxe um vento forte, quente e úmido, que favoreceu a formação de nuvens e gerou o volume de chuva que vimos. — Giovani Dolif, meteorologista

Os especialistas explicam que o efeito do El Niño é acelerar os ventos em altitude. Com ventos mais fortes, a atmosfera fica mais instável. Isso acaba favorecendo a formação de nuvens, que são a causa da chuva.

Desde quando meteorologistas deram o alerta sobre a atuação de um El Niño muito mais severo neste ano, já havia uma expectativa de chuvas mais intensas no Rio Grande do Sul.

“A região Sul do Brasil vem de mais de dois anos de seca. Com o El Niño, esse cenário mudou e a previsão de chuvas intensas com eventos climáticos assim segue até o início do próximo ano. — Giovani Dolif, meteorologista do Cemaden.
Do g1

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